Aí galera, eu sou o Kik Louriro, você está assistindo Heavy Talk. [Aplausos] Olá, seja mais uma vez muito bem-vindo ao RB Talk. Hoje a gente tem aqui mais uma entrevista, posso dizer que é mais uma entrevista internacional, embora seja com o brasileiro, mas esse é um brasileiro internacional, né, convenhamos. Então, desde já deixe seu like, que é super importante para que o YouTube notifique mais e mais pessoas sobre esse conteúdo e ele chegue muito mais longe. E também é importante você lembrar de se inscrever. No momento da gravação desse vídeo, nós estamos aí com 92.819 inscritos, o que significa que faltam apenas, entre muitas aspas, 7.181 inscritos pra gente chegar na marca dos 100.000. Então você precisa clicar agora no botão de se inscrever, porque daí vai faltar só, ó, 7180. Viu como é fácil? Então se inscreva aí e mande o vídeo para o amigo se inscrever também, ok? Então é isso, né? O guitarrista Kiko Loureiro está no Brasil e se apresentará com uma super banda. Alírio Neto nos vocais, Bruno Valverde na bateria, Felipe Andrei no baixo, além de estar também acompanhado do lendário guitarrista Martin Friedman com participação especial. Eh, ainda parte da turnê divulgando aí o álbum Terry of My. Então, além de ser um showzaço do Kiko, você vai ver dois emblemáticos ex-gitarristas do Megadef. E assim, na moral, bem na moral mesmo, os dois melhores guitarristas que passaram pelo Megaf. A quem interessar essa turnê vai passar por Santo André em São Paulo no dia 30 de maio. 31 de maio vai ter em Brasília no Distrito Federal. 1eo de junho em Goiânia, Goiás. 4 de junho em Belo Horizonte, Minas Gerais. 5 de junho em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, 6 de junho no Rio de Janeiro, 7 de junho em São Paulo capital e 8 de junho em Curitiba no Paraná. Tudo isso sob comando da Top Link. A gente já tem uma cobertura do Show do Kiko do ano passado, um vídeo especial de Dia dos Pais que tá super legal. Então assista lá. E nessa turnê eu estarei novamente no show de Porto Alegre. Então, será a nossa segunda cobertura de show do Kiko Loureiro. E agora eu trago a vocês também a nossa segunda entrevista com o Kiko Loureiro. Espero que vocês gostem. Kiko, seja bem-vindo. Tudo bem aí? Bom, obrigado pela pelo convite. Estamos aí. Obrigado você aí por por aceitar, né? Guitar em mãos, né? Sempre, sempre. Bom, eh, começando por um caminho talvez meio diferente do usual. Eu tive a oportunidade ontem de ir na no show da Taria Turney, nessa turnê com o Marco Rietla, né, o show de Porto Alegre. Sim. E ela é uma pessoa que tem um certo impacto na sua vida, né? Eu lembro que você foi guitarrista dela logo que ela saiu do Nightwish, inclusive foi como você conheceu sua esposa, né? Então, quais são as memórias que você tem desse tempo aí trabalhando com ela? Como foi esse período, né? E você chegou a encontrar com ela em algum desses dias que os dois estão no Brasil? Bom, começando pelo final, ela vai, eu vou encontrar com ela, sim. Uhum. Ela tá em São Paulo, chega hoje. E aí ela tem um show em São Paulo amanhã. Então eu eu vou vou lá no show. Sim. Então já respondendo essa parte da pergunta e é o primeiro contato mesmo com ela foi, bom, ela casada com o Cabulei. Uhum. E Marcelo Cabul que é da Argentina. E o Marcelo já ele era, ele foi nossa gravadora. Aí, aí ele se casou com a Táa e aí ele já era bem próximo do Angra. Eu acho que ela eh, aí teve um uma turnê no Japão que o Nightwish abria pro Angra e aí depois ela ela sai do Night Wish, né, e aí ela vai gravar o M Winter M Winter Storm, né, que é o primeiro álbum dela. E aí eu eu eles me convidam para fazer uns violões que ela gostava do Angra, essa, né, Reburf, essas essas esse lance de violão nylon. que geralmente lá fora não tem muito na Europa, nos Estados Unidos, né? Geralmente é violão aço, eh, uma outra pegada do jeito de tocar, mas a não ser que seja um um guitarrista clássico, né? Mas assim, da galera de banda, tal, geralmente eh não tem tanto essa esse contato com o violão clássico, né? Eh, e o Angra sempre teve, então eu gravei três, eu acho que foram três faixas no álbum dela com violão e tem até uma Colin Grace, que é só voz violão, basicamente, né? Eh, fiz um arranjo lá para três violões e tal. Então, essa essa proximidade rolou e aí o guitarrista que tá com ela aqui no Brasil, que é o o Alex, né, alemão, eh, ele ele ia ele ia ter um filho, alguma coisa assim, né? E aí eu falei: "Pô, que que você vai tá, vai ter uns shows no Brasil, América Latina? Você toparia fazer?" Na que era um período curto e eu topei fazer os shows por essa amizade já tal. Eh, o Angra não ia ter nada naquele mês, sabe? Calhou, né? E aí eu eu fiz esse show. Ah, e tinha também o Mike Terrana, que era o baterista dela, que tinha sido baterista que tinha gravado o meu É tipo o mundo se encontra assim, né? Eh, porque não tem nada a ver, né? Mike Terana americano. Eu não sei se ela escolheu MC Terrana porque tinha visto no meu álbum, pode ser até, mas o Mike Terrana já tinha tocado com malm assim, com um monte de gente antes, tal. Então já tava na Europa também, né? O M Terrana americano, mas morava na Europa, sei lá. Eh, e aí eu lembro de tocar com M Terrana, meu meus shows na Europa, na Itália e o Mario Terrana falando: "Pô, que que você ia adorar tocar com a Tar? você adorar morar na Finlândia, porque você tem tudo a ver com o jeito dos caras. O Mike Teran me falou isso, né? Olha só. E eu sou sou um cara que gosta de paz, né, de silêncio à minha volta, né? E a Finlândia é bem bem isso. E eu lembro dele comentando, então quando eu recebi o convite, falei: "Pô, eu vou tocar com Mario Terrana, que já eu gosto da Táia, conheço o o marido dela, empresário. Eh, ainda tinha o Dog Wimb que era do Living Color, que eu sempre gostei muito dessa banda, na banda, sabe assim? Eh, aí falei: "Pô, vai ser legal para caramba esse da dessa esse rolê, né?" Eh, e aí eu fui e aí aí conheci a a minha esposa nessa época, tal, né? 2008 isso aí. Então, é boa pergunta, boa pergunta, porque realmente tem muita história assim, né? Eh, essa dando essas voltas todas, né? E depois eu convidei o o Doug Wimbs gravou uma música no meu álbum só, um dos meus álbuns, né? que a gente fez essa amizade na Tur também com combish, com Will Caron e aí depois eu fiquei amigo dos caras, tal. Então foi é legal essa esse networking, né, para usar um termo gringo, né, mas eh essas amizades que vem através da música, né? Bem legal isso. Eh, Kiko, eu não tô com um acorde na guitarra, né? Mas o que eu tenho em comum com você é a criação de conteúdo. Eu sou bastante metódico nisso de uma maneira que até me atrapalha um pouco às vezes, na verdade. E é uma parada que as pessoas não fazem ideia do quanto é complexo. Você é um cara que a gente também tem essa impressão de que é muito pragmático e metódico nos seus estudos de guitarra, na sua carreira artística para organizar seus conteúdos do do YouTube, né, pra divulgação dos seus materiais. Eh, como costuma ser o seu método de trabalho? Tem uma rotina para você seguir e dar conta de tudo também? É, então tem um Guitar Academy, né? É, uma guitarra, uma academia de guitarra que tem, eu fui gravando uns cursos ao longo dos anos, alguns cursos em português, depois comecei a fazer mais inglês. E aí eu acho que o que pega mais não é nem gravar, é um curso, né? Eh, é mais eh depois ficar promovendo, fazer toda a parte, né, de de disso. E aí isso e você tem vários cursos aí, tem um em português, tem outro em inglês, sei que começa a ficar eh muito disperso, né? E aí começou a me incomodar de ficar desperto no trabalho ainda, querer tocar, fazer tour e tal. E aí eu eu compilei tudo na academia de guitarra. Então tem lá, se você é brasileiro, você entra lá pela via aí você vai ter todos os meus cursos, tudo que eu fiz em português e ainda tem acesso a tudo em inglês. Você fala inglês, eu queria inclusive aprender um pouco o inglês, eh, através do guitarra, tal, né? Então assim, às vezes a gente tem que formatar, né, responder tua pergunta, formatar as coisas de um jeito que você consiga eh produzir, né, também, né, é o melhor dos mundos. O melhor dos mundos seria conseguir divulgar um curso somente para português, fazer live só em português, fazer tudo em português, aí depois fazer tudo de novo só em inglês, tal. Mas aí fica meio viável, né, para mim, né, do jeito que eu quero fazer as coisas. Então eu, mas eu acho que foi uma solução boa, porque eh o cara do Brasil se falar inglês e tem várias coisas que não que eu não falo, né, exercícios, tal, que aí é a linguagem da música, tá lá as tablaturas, né, a partitura, os vídeos, tal, eh, alguma explicação. Então, eh, fica fica, fica multilíngue. É, né? Mas eh eu mais ou menos o lance da do da de se de se se organizar, eu acho que eu eu sou razoavelmente organizado nisso aí, entendeu? Para dar conta, né? Eu acho que é mais assim eh sobre projetos, porque também me cansa, eu me cansa. Eu já percebi aqui, quanto mais velho você fica, mais mais você se entende e fala: "Essa briga eu compro, essa briga eu não compro", né? Então, acho que criar conteúdo de internet é um negócio super difícil, cara. Eu acho muito difícil, maçante no no meu caso, porque ele é muito repetitivo e começa a me incomodar esse negócio de ficar putz, de novo, tem que fazer de novo uma live ou todo dia no mesmo lugar, sabe? Assim, tipo, como eu tenho eu tenho uma história de viajar, pô, eu vou pra Indonésia, vou para sei lá onde, pro México, não sei quê. Aí esse lance é de sentar na mesma sala para fazer vídeo tocando guitarra todo dia, por exemplo, criando conteúdo. Aí tipo me cansa, entendeu? Eh, me cansa. E também é inviável ficar viajando pelo mundo só para fazer o conteúdo em lugar diferente, porque também não faz sentido, né? Né? Então é é esse isso que me cansa assim, eh, um pouco de fazer constantemente, né? Mas tipo, quando você pensa em 5 anos, 10 anos de criação de conteúdo, pô, é difícil para muito difícil. Eu acho muito difícil, né? Então a gente a gente tenta fazer de uma forma de uma forma que pô faz o show aí volta para casa. Eu tenho todo um esquema na minha casa lá, eu ligo, leio as câmeras, instala a luz, pá, você aperta o botão aqui, não sei o quê, liga OBS e já tá rolando, entendeu? Porque na Guitar Academy eu faço lives exclusivas pros alunos, que tem uma coisa assim que eu também eu gosto muito da parte de musical mais densa, de teoria, de técnica, tal, né? E aí você faz uma live do YouTube aberta, por exemplo, ou no Instagram, tipo, vem de todo mundo, né? Vende, ah, toca tal música, toca tal música e não. E aí quando você tem uma guitarra academy, você faz lives pro pros alunos, você pode ir mais a fundo, porque você sabe que todo mundo tá lá para tocar guitarra, né? Eh, não tem o cara, ô, quando você vai tocar no México, ei, quando você vai tocar aqui em Porto Alegre, né? Eh, tipo, que é um outra vibe, né? Então, eh, então eu faço as lives e e masterclasses, né? aulas fechadas assim na Guitarra Academy também, que aí por isso que eu tenho esse sistema na minha casa. Quando eu tô em tour aí já diferente, já tô usando meu telefone aqui fala contigo assim, né? Um negócio um pouco mais eh portátil, né? Sim. E continuando falando inclusive sobre desafios, hoje você é um guitarrista que é mundialmente consagrado, que faz isso a vida inteira para públicos pequenos no início, para multidões já há algumas décadas, mas ano passado eu fui no seu show em Porto Alegre e você cantou e não foi uma segunda voz. um back invoco, né? Você cantou mesmo como lead singer ali, aquele in time do do Mega Def. Eh, foi um desafio para você assumir essa função no show? Existiu algum preparo específico para encarar isso? Eh, é algo que te tirou muito da zona de conforto ou foi uma coisa um pouco mais natural assim, um pouco mais tranquila? Cara, não. Então eu vou cantar de novo nessa tour aqui, né, que a gente vai eh passar Porto Alegre de novo. Vou cantar música diferente. Eh, tem a Time tá na tá na mão também, né? Se decidir fazer, mas é totalmente tirou da zona de conforto. Aí saí você falou a palavra certa. Eh, e a fala, pô, vou vou tentar fazer. Será que dá para fazer? Mas assim, acho que foi uma construção, porque, cara, negócio de cantar, eu nunca fui ligado com cantar, nem ouvi as bandas, todas as bandas com super cantores, tal, e eu eu sempre fui o cara que acaba ouvindo a guitarra, entendeu? Eh, e tipo, não sabia nem que o cara tava cantando, não ligava muito, entendeu? Gostei que fui fã do Dio, sei lá, dos grandes cantores, sabe? Fã de ouvir a voz deles, tal, de curtir. Mas você fala, canta a letra do, sei lá, do Iron Maiden que você ouviu tantas vezes na vida. Tipo, nem sei direito, entendeu? Eh, que eu era muito ligado na guitarra e se a banda tivesse um cantor ruim, mas um guitarrista bom, eh, eu tava, eu tava ouvindo, entendeu? Agora uma banda legal com guitarrista ruim eu já não tá não estaria ouvindo, mas geralmente dessa geração do da minha geração assim que cresceu essas bandas de metal toda é muito baseada na guitarra. Então, geralmente os guitarristas são muito bons, né? Eh, eu acho que depois no nos anos 90, um pouco depois, 2000, aí tem bandas que a guitarra tá mais como efeito do que uma parte mais virtuosa e tal, né? Se lá corn, por exemplo, entendeu? Ou é mais baseado em rif e tal, mas eh que também é legal, né? Tipo Slayer, por exemplo. Então tem uma parte técnica de não de rifs menos de solo. Eh, e aí eu eu fazendo, vamos aula com a Lírio, já tinha feito outras aulas com outras pessoas aqui ali e tal. Eh, mas eu acho que no Mega def comecei a cantar mais Backing Vocals. E e tipo, pô, o David, pô, você cantar bem, tal, faz lá, eh, me ajuda, né? Tipo, ele gostava que tivesse outras vozes dobrando para ajudar, né, assim. E aí aberto eu falei: "Pô, porque assim, cara, quando você toca com André Matos, né, o Edu Falasque, não sei quê, tipo, é tão técnico e tal, tipo, aí você vai cantar, você fala: "Não tem nada a ver com isso, nunca vou conseguir cantar uma música do Angra, cara". Uhum. Tipo, então você meio que desencana também, né? Você fala, tem que nascer de novo, né, para cantar um carry on lá igual o André Matos, né? Eh, então eu nunca fiquei com essa preocupação e no Megad comecei a cantar e as músicas eram mais fáceis de cantar por causa dos tons e tal, né? Uma coisa que pega também que tem que treinar é a questão do sotaque brasileiro, aliviar um pouco o sotaque quando você canta inglês, tal, né? Eh, também é uma preocupação que entra. Então, é o sotaque, cantar em si. E e aí eu comecei a fazer um pouco disso. Eu não tenho assim o lance de cantar muito conectado na minha vida como um cantora tem, entendeu? Ainda posso passar semanas, meses sem lembrar que eu devia fazer algum exercício de voz, entendeu? Enquanto enquanto a guitarra, se eu passar dois dias sem tocar na guitarra, tipo um dia, sei lá, fala: "Cara, que que aconteceu? Pera aí". Entendeu? Eh, eu não construí ainda esse lance do hábito de cantar, mas eu vou, então. Tô me botando na fogueira. Acho que e respondendo a outra pergunta, né? que é como criar um hábito e ter muitas vezes você se colocar na roubada, falar: "Botei no setmista essa música aqui agora, meu filho, agora você tem que aquecer, agora você tem que se preocupar com isso e lembrar da letra." Aí você bota no, bota no teu dia a dia lá, entendeu? De alguma forma, né? Então acho que é muito importante você colocar projetos que pô meu projeto eu vou cantar du uma música, duas músicas no show. Então beleza, agora tem para fazer aquelas duas músicas, tem todo um lance. Ah, eu vou fazer um canal do YouTube, tudo que precisa fazer. Quantos vídeos por semana é um projeto, então vou fazer isso por um ano e vou ver o que que vai dar. É um projeto e tem que Aí você cumpre uma vez que você decidiu, né? Então a minha vida é meio assim, né? Boa. Eh, bom, essa turnê aí você vai ter a participação especial do Martin Friedman, que também é um lendário exgitarrista do Megade def, assim como você é. E ele conseguiu se consolidar muito bem como um guitarrista solo após o Mega Def, da mesma forma que a gente, você vê que você também conseguiu fazer, né, grandes feitos sem ser dentro de uma banda. Isso desde o no gravity, na verdade. E hoje, assim, já faz aí praticamente dois anos da sua saída do Megadef, eh, como você avalia essa decisão? Porque é uma escolha que muitas vezes o público não entende, né? Mas olhando para trás, você percebe que foi realmente o correto a se fazer? Sim. Não, isso sem dúvida. Eu porque mesmo porque eu tenho eu tenho contato com o Megadef ainda, né? Uhum. Certa forma das músicas e porque mesmo na internet aparece para mim, né? Eh, ah, o show do Megadef, alguma coisa assim. E cara, eu olho e eu e eu e eu eu busco tipo escutar minhas emoções sobre isso, né? Tipo, tentar ver. E cara, eu olho com muito tipo alívio que eu não estou lá, entendeu? Agora você lê isso da forma que você quiser sobre o que eu passei lá dentro, entendeu? Então, eh, eu tô, eu vejo assim, ainda bem que eu não tô lá, cara. Ainda bem que eu falo, que que esses caras ainda tão lá, entendeu? Entendi. Eu tenho um pouco disso, né? Eh, mas assim, foi muito bom tudo que eu fiz, as músicas, relação com David, eu até mandei uma mensagem para ele, eh, que eles estão gravando o álbum lá de boa sorte e tal. Então, assim, eh, mas acho que foi, e não falo isso tipo de uma forma tão negativa quanto pareça, né? Mas acho, acho que tem um, tem um período que você tá lá e você, você investe o tempo, tua energia, tudo, paz, tenta criar alguma coisa, né? Quando a gente criou, né? fiz os dois álbuns lá, tem um Gramy, tem uma indicação pro Gramy. Eh, então várias músicas que eu tô conectado com a banda para sempre, por isso, né, da da minha da minha passagem e os videoclipes e etc. Então, assim, deixei meu, né, meu meu, né, minha marca registrada ali e sigo minha vida. Então, acho que para mim eu sempre olho assim, que bom que eu consegui fazer isso, né? que nem todo mundo consegue. Eu acho que às vezes você tem vontade de fazer outras coisas na vida. Você fica preso porque vão pensar de mim, vão achar que você fica muito conectado. É o Kiko do, é o Kiko do Angra. Já passei por isso antes, né? É o Kiko do Angra e agora não é mais o Kiko do Angra. Porque que tipo para mim, né? Quem é esse Kico, né? Mas aí logo eu já entro no Megadef. Ah, eu kico do Megadef, então tá. E aí eu kico do E aí tem, né? Não tem nada. Então é é uma coisa, eu vejo como uma coisa boa, né? de você se reinventar ou fazer outras coisas, fazer o que você tá a fim de fazer, né? Uma real liberdade artística, mas eu faço shows aí e eu também não tenho nenhum problema de tocar música do Ang, tocar que os shows que eu faço, eh, toca música do Ang, porque eu tenho orgulho de tudo que eu fiz, entendeu? Então, ouço também com, não ouço com tipo, não quero fazer isso, eu olho ouço com orgulho de o Angra Omega DF, o próprio, o próprio No Gravity que você citou, né? primeiro álbum solo, 20 anos esse ano da da gravação, assim, boas memórias ali da da de desse momento aí também. Então, é uma carreira, uma construção, né, de coisas, né? Você não eh eh não fiz nada que eu me arrependa ou que eu negue, né, que não queira, não queira tocar, né? Então, assim, os shows que eu faço hoje meio que privilegia tudo isso, né? Todos esses momentos assim. Bom, e o fato de não estar em uma banda e ter uma marca tão forte quanto que você construiu cria na mente do F é de que você tem muita liberdade na condução da sua carreira e de que você pode meio que fazer o que quiser por ter liberdade de agenda e costurar contrato sem precisar tanto da concordância de terceiros. Eu queria saber o quanto isso de fato é verdade e o que você tem em mente para fazer depois dessa turnê. Ah, isso é uma verdade, né? Porque meus álbuns também eu faço. É, tem um lado bom, tem um lado ruim, né? Porque você fazendo sozinho também, você não tem uma força de um grupo. Uhum. Você você tem muito mais problema chega para você, você um monte de coisinha pequena que você tem que falar eh se você quer ou não, como é que faz e tal, né? Os tá ali, né? A coisa micro da história de conduzir as coisas. Então, quando você tava numa banda, eh, meio que divide um pouco mais, né, essas tarefas, né? Eh, então assim, mas você tem essa liberdade também, né? Tem um lado ruim, tem um lado bom. Então, quando você faz um álbum e você é dono do você é dono da coisa toda, né? Para não usar outro termo. Então, tipo, eh, você é dono de tudo, você decide. Ah, você quer saber? Eu vou pegar, eu vou colocar isso de graça. Ah, você quer saber? Eu vou fazer isso, fazer, sei lá, entendeu? Você, você faz como você quiser. Eh, você não precisa do aval de terceiros, tal, né? Então, tem o lado bom, tem um lado ruim. Agora vou fazer essa turnê, é, que é curta, né? Passando, então tem Argentina, começa na Argentina, aí tem Santo André, eh, no dia no dia 30, aí dia dia 31, Brasília, dia primeiro, Goiânia, dia 4, Belo Horizonte, dia 5, Porto Alegre, aí na opinião, dia 6, Rio de Janeiro, dia 7, São Paulo e dia 8, eh, Curitiba. Aí eu volto, eu volto para Finlândia, eu tenho um guitar camp de um fim de semana que já tá esgotado lá, eh, que é bem legal, que é num hotel que era era um presídio, eu fico um fim de semana inteira, eh, com aula e bem coisa que eu gosto também de guitarra, de tocar, de jam com com a galera eh é dentro da capela que era dos presos, né? Mas é su é boutique hotel. Não vai imaginando que o negócio tudo detonado. É um hotel que os caras transformaram virou um hotel boutique. A capela que é uma sala grande lá virou a sala de convenções do hotel. Então é muito louco assim você tá lá, mas eles mantém a temática do do da prisão lá com com as com as xícaras do café da manhã, tipo de caneca de ferro, tal, até as barras. Mas assim, é tipo super bonito. Hotel é central. Então a gente sai, depois tira umas fotos lá na nos pontos turísticos até vários brasileiros vão lá. É bem legal. Quem quiser ir ainda, tá, de repente tá em tempo. É 14, 15 eh de junho. Então essa essa, né, responder tua pergunta, isso é eh o que acontece mais cedo agora. E e eu tenho uma tur na Europa também em novembro, começa láem na Finlândia e vai um mês e pouco, assim, é bastante bastante shows. E eu não eh não me coloquei eh para fazer mais coisa além. Eu tenho outros convites eh de ir pra Itália, tem um festival de jazz na Suécia, aí é legal que eu posso fazer. Eh, mas ainda estamos fechando assim. Eu fui convidado de de me meter, eu sempre fiz isso na realidade. Eu morava no Brasil, eu tocava toquei festival de choro, dezo, coisas diferentes assim, que eu eu acho que aquela coisa que eu falei de meu, me boto na fogueira. Eu lembro desse festival de choro que eu citei. Fala, cara, vou me meter num festival de choro. Tem que tocar umas uns cinco chorinhos, vou dar ali para estudar chorinho com a guitarra, com distorção, tal, entendeu? E com cu com cuca teira e o Thiago a pô foi legal para caramba, né? Mas assim, é o maior esforço para você fazer um negócio só, né? Então, muita gente acaba não fazendo. Mas na realidade, o que eu ganhei de conhecimento ou de me aprofundar um pouco mais na música brasileira, que eu vou utilizar nas minhas músicas, tal, como vocês conhecem do Angra, tá? E um pouquinho lá do Megadef teve, né? Eh, eh, vale, né? Vale assim, né? Então, eh, isso que eu e eu tenho a Guitar Academy, que isso toma tempo, né? Então, é, é online, então faço de casa, que é ótimo, eu tenho três filhos, então, tipo, tudo que eu consegui fazer eh online é bom para mim. E eu quero dar um gás no meu canal do YouTube, que eu dei uma uma parada, eu fiz meus videoclipes, né, umas lives aqui ali, mas eu eu dei uma parada no gás que eu fazia, eu chegava cheguei a fazer uma época e dois vídeos por semana, que é difícil fazer, você sabe bem, né? fazer dois vídeos de semana constante assim. Isso eu quero dar um dar um gás assim que a gente atinge muita gente. Eu tenho eh pessoal que me segue gosta da minha música, é tem bastante brasileiro. Eu ia falar com uns 40% de brasileiro, mas 60% é pulverizado, cara. Tipo, é o cara da Indonésia, o cara da Turquia, o cara. Então assim, é legal lance da internet porque você chega nesses lugares, entendeu? Outras eh vai ter que falar inglês, né? E e eu, pô, fui ano passado, fui para Arábia Saudita, fui, aí você vai para uns lugares diferentes, tipo que eu nunca você aprendo, eu gosto disso, entendeu? Então meu plano também é um pouco mais um gás aí de internet. Eu dei uma parada no último ano assim, mas eu fiz um, eu já tô com um álbum semigravado, Batera Guitarra, já com as músicas já tão também tem. Eu tenho um grupo de mentoria, que é um grupo eh pequeno, seleto e então é queralmente eu me encontro, então me falo com os caras constantemente. Então é um negócio bem mais próximo. Eh tem brasileiro, tem cara, tem gente de tudo quanto é canto. Que é legal também que a galera se conhece através desse grupo fechado de, então tem polonês com americano, com canadense, com brasileiro, com, né? Eh, então isso é uma coisa que também toma toma um pouco do meu tempo. Eu gosto de fazer. P é isso, né? Falei, falei bem agora que a galera pergunta, né, que deve ser a tua pergunta tava tava eh ah, você vai tocar no, você vai voltar pro Angra, né? O cara pergunta o negócio querendo outra resposta, né? Eh, tô ligado, tô ligado. Eu não nasci ontem, né? Então, a resposta é não. Eh, e a você vai, tem outra eh pergunta implícita que é, você vai tocar em outra banda, se a outra banda te convidar? E a resposta, tipo, depende da banda, né? Meio óbvio essa resposta, né? Se tiver algum convite assim de uma banda que, pô, legal, eu não tô indo atrás. Então, assim, agora eu não tô indo atrás, tipo, e dá para ir atrás porque você, assim, eu conheço bastante gente no mercado, tour managers, empresários e tal, você pode mandar uma mensagem para Carol se tiver alguma tô aqui, né, tô available, né, tô à disposição. Se tiver alguma coisa legal, eh, lembra de mim, né? Não falando assim, mas tipo, dá para fazer isso, isso eu não estou fazendo, então não tô indo atrás de, pô, será que você saiu um guitarrista de uma banda grande, eu vou colar ali e tal, né? Eh, eu lembro quando um pouco antes de eu entrar no Megadef, eu tava numa turnê da Ibanis, que eu ainda tenho essas possibilidades de fazer também, sabe? Uma turnê de de divulgação da Mexig na Turbitar da Ibanis, assim, também não tô correndo muito atrás disso. Daria fazer fazer a tour na China da Ibanes total. Se eu mandar um e-mail pro cara que o cara, pô, vamos embora, entendeu? Eh, então também não tô fazendo isso não, para ficar um pouco mais em casa, cara. Eu eu tenho uma filha de 14 anos, aí para quem não tem filho não entende, mas para quem tem filho vai entender que eu vou falar. Uhum. Eu tenho uma filha de 14 anos e tenho os outros filhos de de oito, né? Então, basicamente, eu, há quantos anos você ficou no Megadef? 8 anos. Então, basicamente e eles nasceram quando eu entrei no Megadef. Então assim, foi uma foi uma uma um período que eu dividi muito meu tempo assim. Então isso pesou também, né? Sabe assim, mentalmente, né? Psicologicamente se eu tava fazendo a coisa certa. E agora que eles estão com eto, a gente sabe muito bem, né? Porque quando você vira adolescente, você não quer mais saber dos pais. Eu acho que esses próximos três anos assim, eu quero est caseirão. Então, por isso que eu falo do YouTube ou de gravar mais coisas, porque gravar eu posso gravar da minha casa, de um estúdio, um real foi o que eu fiz, entendeu? E um pouco menos de turnê. essas coisas de workshops, tal, entendeu? Então, esse esse então se tiver uma banda que me convidar, eu vou botar isso na balança, entendeu? Então essa banda tem que ser alguma coisa que eh vai valer a pena e talvez por isso que eu não tô procurando. Então nos próximos dois anos eu não me vejo procurando encrenca, entendeu? É isso. Boa. Que que respondi bem, né? Responder muito bem. E o Angra também não tem nenhum plano, mas assim, adoro os caras. Sim. Adoro tocar com eles. Eh, vou tocar. Foi, pô, foi no podcast Rafael, a gente sentita lá, se deixar a ficar 10 horas lá falando, entendeu? Tipo, maior prazer assim, tipo, eh, f, gostaria de ficar lá o dia inteiro, entendeu? Então, mas eu acho que é diferente a coisa, porque você vai falar do Angra, pô, que ah, o Angra vai ser uma turnê no Brasil, eu vou sair, viajar para cá bastante, entendeu? Vai me trazer eh uma outra coisa que eu prefiro que seja mais pontual, entendeu? Eu não ia perguntar isso sobre Angra, tinha uma outra pergunta relacionada que tem a ver com você ter um contato administrativo com a banda, participações com Rafael, você leva meio Angra na sua turnê. Então a pergunta que de fato ia fazer sobre o Angra é se em algum momento você chegou a se sentir um ex-angra ou se essa percepção meio que nunca te atingiu. Não me sinto como, eu acho que sinto como ex-anger. Eu nunca pensei nisso, falar a verdade, mas é um ex-angra. Porque se você não pensa que você é um ex-angra, você não se des se desconecta, entendeu? E assim, tem o Marcelo, os caras vão fazer a música deles. É assim, eu tenho relação com Angra porque tem as composições, eh, a participação no no nos próprios álbuns que eu participei, entendeu? Eu não tenho eh participação no álbum Cycles of Pain, por exemplo, entendeu? Então assim, então nesse sentido é, mas o meu passado que eu construí ele, eu eu sou parte dele também, entendeu? Sou dono dele também, mas isso não me, Então, esse ex-angra eh amigo, ex-angra que tem participação e tá tudo certo, entendeu? Acho que talvez seja um ex, um ex que em outros casos de de ex de banda que o cara sai tretado, que sai no puto, que não tem nenhuma é diferente só. E é uma coisa que o Megad foi a mesma coisa, cara. Assim, não sair tretado, não sair, não quero. Tipo, é uma escolha. Eu acho que sair tretado tudo é uma escolha. Hoje em dia eu vejo assim, tá? Não é que eu sempre vi assim, né? É uma escolha. Porque antes de sair a treta você fala: "Cara, vamos terminar aqui, beleza? Tá, eu vou seguir minha vida segue a tua. Vamos fazer um acordo que é bom para todo mundo e tá tudo bem". Ah, é meio ruim para mim, mas cara, em prol de não que é uma coisa bélica, eu vou, beleza, vamos assim e tá tudo certo, vai, vamos, cada um segue a tua, porque a a minha paz vale mais do que, sei lá, os 10% a mais que eu tô brigando aqui, entendeu? Tipo, sei lá, alguma coisa assim. Então, eh, então eu tenho muito isso com Ang, o Megadef mesma coisa, porque eu tenho as composições lá, eh, um pouco diferente no caso do Megadef, né? Menos, porque, eh, o Angra eu participei muito mais, né? Ele tem uma tem eh eh é diferente, mas eu tenho com o Megadef lá a história em si e o e as composições, né? Eu tenho, sei lá, 11 composições em parceria, né, com com Dave. Então, eh, de certa forma vai est sempre conectado lá, né, eh, com Megadef, né? Vai cair um chequinho escrito Megadef. Boa. Vai cair um dinheirinho ali escrito Megadef. Tô te pagando o negócio. Então assim, e como composição é pro resto da vida, né? 70 anos após a a minha morte, então até meus filhos vão falar: "Ah, ó, Megadef aí". Né? É mais ou menos assim, né? Tá bom, Kiko. Muito obrigado. Respondeu muito bem. Foi, foi, conseguiu. Depois faz mais uma com mais tempo aí também, tá bom? Beleza, a gente pode fazer uma quando tiver em cim mais longa aí para tranquilo. Invadir outros assuntos também. Vou esperar acabar turnê a gente marca. Obrigado. Eu te vejo em Porto Alegre 5. Isso. A gente se vê lá. Abraço. Tchau. Tchau. [Aplausos] Espero que vocês tenham gostado e se gostaram já sabe, deixa o like aí que é muito importante pro conteúdo chegar mais longe. E não esqueça também aí de se inscrever no canal. Isso é essencial pra gente conseguir chegar a 100.000 inscritos e ganhar a plaquinha bonitinha do YouTube. E antes de encerrar, eu preciso, honestamente, não queria, mas preciso falar da situação financeira do canal. O Revit Talk é minha atividade em tempo integral. A gente só consegue lançar tudo que lança com a qualidade que vocês vem graças a uma dedicação integral. Então é necessário tirar do canal o ganhapão e a sustentabilidade do nosso trabalho. E o Rab Talk é um canal de nicho. Então, por mais que esteja em ascensão de visualizações ou inscritos, só de adicência ou anúncios, o que a gente tira aqui por mês paga no máximo ali uma conta de luz. Então, a gente depende da ajuda de vocês que nos assistem. Por isso, se torne membro. Para virar membro do canal é menos de R$ 3, gente, é muito barato, é hiper acessível, não vai fazer falta a maioria esmagadora de vocês, mas pra gente é uma necessidade. Então, por favor, dedique aí dois minutinhos da sua vida para virar membro, OK? É só ir no botão seja membro, né, que tem abaixo do player. Se não aparecer o botão, é só ir na descrição do vídeo e clicar no link que tem lá, o bit.li/revtalkmembros. Aí você escolhe seu plano de assinatura e como eu falei, parte ali de apenas R$ 2,99, menos de R$ 3, a gente precisa que pelo menos 1% dos nossos inscritos se tornem membros. Ou seja, o ideal seria a gente ter agora 980 membros, que é um a cada 100 inscritos que a gente tem. Mas a triste realidade é que nós estamos abaixo dos 800 membros. Tá bastante insustentável. A gente tem feito das tripas coração para conseguir continuar, mas a perspectiva não é muito boa no que diz respeito à longevidade. Então, por favor, se você gosta do canal, se você quer que continue, é importantíssimo lembrar que o conteúdo gratuito existe apenas graças a quem é assinante. Então, seja grato a isso, né? Eu peço que você valorize o nosso trabalho, né? Poxa vida, é R$ 3, sabe? Então, o que a gente tem entregado aqui e o quanto a gente tem pedido em retribuição, eu sei que eu não tô sendo injusto, né, em pedir uma contribuição desse valor. Sem contar as centenas de conteúdos que a gente tem, que é exclusivo para membros, né? Tem uma penca de vídeo de bastidores de show só para membro, tem duas lives diferentes que são só para membros, né? Tem o o Clube do Livro que é só para membros, tem as listening partes, que a gente faz ao vivo só para membros, tem a gravação ao vivo do nosso podcast que também é só para membros. Então, além de nos ajudar, a gente retribui a vocês com ainda mais conteúdo. Se você não é membro, bora mudar isso aí hoje, na moral, 3inhos vai aí. E claro, quem já é membro e quiser colaborar também via Pix, aqui embaixo tem o QR code do nosso Pix, né, para você escanear. Se por algum motivo o seu aplicativo não conseguir ler o QRCode, tem também a chave logo abaixo que também tá escrita na descrição, é o e-mail [email protected]. Manda qualquer valor lá. Toda a contribuição espontânea e voluntária é muito bem-vinda. E toda a arrecadação recebida por Pix até julho vai ser para custear a nossa tentativa de ir pra Alemanha cobrir o vacin opener desse ano. Então até nisso é para trazer conteúdo para vocês, né? Eu tô hoje é mais do que nunca contando com o seu apoio. Muito obrigado. Enquanto você estiver aqui, nós também estaremos. A gente se vê no próximo vídeo. Um grande abraço. Espero que tenham gostado.
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